0
O controle interno, além de ser um órgão de fiscalização da estrutura administrativa municipal, exerce funções de assessoramento da Administração Pública. Apesar de essencial para a boa gestão governamental, ainda é pouco implantado no Brasil.
De acordo com um levantamento recente do Tribunal de Contas da Paraíba, de 223 prefeituras do estado, somente 81 possuem órgãos de controle interno. Esse número corresponde a 36% do total.
Especialistas evidenciam que a falta desse órgão fiscalizador nos municípios é ocasionado, sobretudo, pelo desconhecimento dos seus respectivos prefeitos, e compromete as ações de prevenção a erros, desvios e fraudes.
O advogado Givonaldo Rosa Rufino, que trabalha há mais de 11 anos no segmento, revela que instituir e estruturar controladorias é imprescindível, já que tais órgãos funcionam como ferramentas de suporte e assessoria aos gestores de contas pública e, portanto, auxiliam no combate à corrupção e na redução de práticas antieconômicas.
E não apenas isso. Quando os órgãos de controle interno são implantados de forma adequada e estruturada, os municípios tornam-se muito mais próximos de um de seus objetivos principais: a prestação de serviços públicos de qualidade.
Isso porque, por meio deles, é possível prevenir e corrigir os atos de gestão com mais facilidade, além de exigir dos detentores do poder transparência, por meio da prestação de contas.
Fonte: Grupo Editores do Blog.
