A Web 3.0 e as Criptomoedas: transformando a internet e o mercado financeiro

por Grupo Editores Blog.

O mundo está diante de uma nova revolução digital. A Web 3.0, também conhecida como a internet do futuro, está movimentando US$ 3 trilhões ao redor do globo e já tem mais de 300 milhões de pessoas como donas de algum tipo de criptomoeda. No Brasil, esse número ultrapassa os 10 milhões, tornando o país um dos cinco com mais criptoinvestidores. Mas, além das criptomoedas, a Web 3.0 possui um potencial transformador significativamente maior.

A transição da Web 1.0 para a Web 3.0

Na década de 80, a internet, ou Web 1.0, era uma novidade restrita a universidades e nerds apaixonados por tecnologia. As funcionalidades eram limitadas e a escalabilidade questionada. No entanto, a Web 2.0 surgiu como um salto tecnológico, proporcionando aos usuários a chance de criar e produzir conteúdo, além de consumir. Contudo, apesar do engajamento massivo, o controle permaneceu nas mãos de grandes corporações.

A Web 3.0, conceituada por Satoshi Nakamoto em 2009, promete mudar esse cenário. A ideia é que a nova internet seja controlada por nós ou nodes, formando uma rede descentralizada que mantém um registro contínuo de dados e transações.

Os pilares da Web 3.0: Blockchain, Smart Contracts e Digital Assets

A Web 3.0 é construída sobre três componentes-chave: blockchain, smart contracts e digital assets.

Blockchain: É a base da Web 3.0, funcionando como um livro contábil descentralizado que mantém um registro contínuo de todas as transações. Os nós da rede são responsáveis por verificar e autorizar todas as transações.

Smart Contracts: Esses contratos digitais autônomos são executados automaticamente quando os termos pré-estabelecidos são atendidos, tornando as transações mais eficientes e seguras.

Digital Assets: Há vários tipos de ativos digitais, incluindo tokens nativos, ativos tokenizados do mundo real, stablecoins, tokens de governança e tokens não fungíveis (NFTs).

O Impacto da Web 3.0

A Web 3.0 já está transformando o setor bancário, com novas oportunidades surgindo para negociações e custódia de ativos digitais, transferências e pagamentos em blockchain e serviços financeiros com smart contracts. Mas o impacto vai além: jogos online, armazenamento de dados distribuído, tokenização para mercados de carbono e imobiliários são exemplos de outros setores que podem se beneficiar.

E agora?

Enquanto o futuro da Web 3.0 ainda é incerto, está claro que essa tecnologia tem o potencial de causar ondas de choque em várias indústrias. Portanto, é essencial entender essas novas tecnologias, identificar novos talentos e desenvolver habilidades para explorar a Web 3.0. Além disso, é crucial reavaliar a cadeia de valor do seu negócio para identificar onde a disrupção pode acontecer e como se preparar para isso.


* Com informações de McKinsey

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