Saiba como a mobilidade urbana impacta no nosso bem-estar social.

por Grupo Editores Blog.

 

A mobilidade urbana define o deslocamento diário de pessoas dentro de uma cidade com a finalidade de estabelecer vínculos pessoais e profissionais. Compreende todos os meios de transporte utilizados para tornar esse deslocamento possível.

 

A eficácia na mobilidade urbana deve ser projetada pelos gestores públicos, de modo que os habitantes mantenham a qualidade de vida em sua rotina. O trânsito ainda é um desafio em grandes centros tornando imprescindível o planejamento do fluxo de veículos e pedestres.

 

O tempo gasto no deslocamento afeta consideravelmente a vida dos habitantes, amplificando problemas decorrentes de vários aspectos do trânsito. Saiba como a mobilidade urbana impacta no nosso bem-estar social.

 

Por que é necessário falar de mobilidade urbana?

 

Ser capaz de se locomover com qualidade é essencial para o bem-estar. Muitas pessoas ainda vivem a realidade de perder várias horas do dia no trânsito em seus deslocamentos para o trabalho.

 

E não é apenas em uma situação profissional que a mobilidade urbana deve ser mais eficaz, mas também para permitir o lazer. O fácil acesso a áreas de entretenimento da cidade deve ser um direito de todos os seus habitantes para uma vida mais plena.

 

A Gestão Pública é responsável por desenvolver um plano que atenda de forma sustentável (reduzindo danos ambientais) o deslocamento de seus habitantes por todas as áreas de interesse da cidade.

 

Nesse plano, a qualidade do transporte, assim como a rapidez são aspectos considerados para permitir um maior bem-estar social. Quanto atribuímos uma qualificação mais abrangente ao termo “bem-estar” queremos ressaltar o fato que o estresse e ansiedade do trânsito afetam as relações interpessoais.

 

Isso é facilmente observável por meio das brigas de trânsito, desentendimento em transportes coletivos e até mesmo nos índices de incidência de problemas psicológicos nos habitantes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem com a depressão decorrente do estilo de vida moderno.

 

Quem monitora a mobilidade urbana?

O ITDP (sigla em inglês para Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento) disponibiliza a MobiliDADOS, uma plataforma gratuita para monitorar a mobilidade urbana nas capitais e principais regiões metropolitanas do país.

 

De acordo com dados de seu quinto Boletim de Estatísticas Nacionais e Políticas de Mobilidade Urbana, há uma padronização entre a baixa cobertura do transporte público e a desigualdade no acesso.

 

A Gestão Pública de cada município deve se atentar para as possibilidades oferecidas para um deslocamento eficaz de seus habitantes. É um tema que ainda precisa de muita discussão e, principalmente, ação para se tangibilizar.

 

Como a mobilidade urbana impacta no nosso bem-estar social?

 

É necessário um equilíbrio entre as horas ativas e inativas do dia. Ficar duas ou mais horas no transporte público ou parado no trânsito parece uma realidade que pode ser amenizada com a leitura, por exemplo, permitindo uma distração.

 

No entanto, não basta fornecer o transporte ou as vias adequadas, é necessário promover um deslocamento com segurança e conforto, para prezar pelo bem-estar individual e, consequentemente, social dos habitantes. A tensão causada pelo desconforto, medo e estresse afeta diretamente as relações interpessoais.

 

Cabe à Gestão Pública a criação de um plano de mobilidade urbana que traga benefícios para todos os agentes envolvidos no trânsito, contribuindo para uma melhora significativa do bem-estar social.

 

Fonte: Grupo Editores Blog.

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