Após o envio do texto da reforma administrativa para o Congresso por parte do governo, servidores e associações representantes das categorias dos funcionários que deverão ser afetados, vêm se mobilizando contra a iniciativa.
As ações visam, principalmente, barrar decisões que se referem à mudança no regime de contratação, como o fim da estabilidade e o denominado “vínculo de experiência”.
As associações têm se reunido com alguns membros do governo. Congressistas contrataram para auxiliar no processo o escritório de lobby e consultoria política pertencente ao ex-senador Romero Jucá.
De acordo com Rudinei Marques, presidente da Fonacate, o governo, em um primeiro momento, manteve diálogos com servidores que foram encerrados de forma repentina e posteriormente, o texto foi lançado.
Os servidores têm com uma de suas principais frentes de atuação, o Congresso Nacional, instância que tem a função de dar a última palavra no texto.
Um dos principais representantes do grupo, que também é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, o deputado Professor Israel (PV-DF), declarou que o objetivo é barrar o fim da estabilidade, o vínculo de experiência e o regime de contratação que, na prática, dificulta a demissão.
Os ministros Jorge Oliveira e José Levi vêm sendo acionados pelas associações através de encontros que compõem as agendas oficiais do governo.
As estratégias do grupo baseiam-se no convencimento de congressistas do Centrão. O escritório do ex-senador Romero Jucá também foi contratado para dar o devido suporte na interlocução. Jucá afirmou que está se empenhando em estudos técnicos para o grupo.
Fonte: Grupo Editores Blog.