A necessidade de se esclarecer a real dimensão das condutas delituosas dos envolvidos em um esquema de fraude em fundos de pensão municipais levou a Polícia Federal a pedir a prisão da presidente da Gradual Investimentos, Fernanda Lima, e outros executivos da corretora. Eles foram presos temporariamente no último dia 13.
O esquema envolve a aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimento que contêm, entre seus ativos, debêntures sem lastro, emitidas por empresas de fachada. Os investigadores identificaram 28 institutos de previdência municipais que, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro. Também estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento.
No relatório publicado pelo Blog do Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, a PF narra como funciona o esquema e aponta necessidade das medidas cautelares, como bloqueio de bens, busca e apreensão, e prisões temporárias. Segundo a PF, não há dúvidas de que os investigados fazem parte da estrutura de um megaesquema criminoso, mas que as medidas são necessárias para coletar provas para identificar todos os envolvidos com os fatos e descrever pormenorizadamente a função que cada um ocupa no esquema.
“Soltos, os principais investigados poderão facilmente destruir provas dos crimes praticados, dilapidar seu patrimônio, fugir e intimidar testemunhas para que também desapareçam ou para que não digam a verdade sobre os fatos apurados, o que impõe sua segregação cautelar”, justificou a PF.
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Fonte: Conjur, leia a matéria completa aqui.