Aplicativos como Uber, 99 e Cabify já entraram na rotina dos moradores de Curitiba e região metropolitana. Para a Prefeitura da capital paranaense, esses serviços geraram R$ 32,65 milhões em arrecadação desde setembro de 2017.
A arrecadação é feita pela cobrança do preço público dessas empresas. Ao todo são três faixas de tributação: Por corridas de até 5 km, alíquota de R$ 0,08 por quilômetro; de 5 a 10 km, R$ 0,05; e acima de 10 km, R$ 0,03.
Em agosto deste ano, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, assinou decreto para ampliar a regulamentação entre empresas e poder público. Agora os dados dos motoristas desses serviços por aplicativos são compartilhados com a Urbs (Urbanização de Curitiba).
Em um período duro para a recuperação fiscal de diversos municípios, essa possibilidade de arrecadação tem sido importante para as finanças da Prefeitura de Curitiba.
“É uma atividade que vem crescendo e com isso o preço público arrecadado pelo município também vem aumentando”, avalia o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi.
CRESCIMENTO NAS RECEITAS
Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, a arrecadação municipal com os aplicativos de transporte somou R$ 14,3 milhões. Esse número representa alta de 85% em comparação ao mesmo período de 2018.
Esse montante já supera a arrecadação com os táxis da capital paranaense. Atualmente são 2,9 mil taxistas em Curitiba, que geram R$ 4,3 milhões as finanças municipais anualmente.
A Urbs estima que atualmente 12 mil motoristas prestam serviços para empresas de aplicativos de transporte. O órgão em breve irá iniciar o cadastramento desses profissionais, com o objetivo de aumentar a segurança dos usuários dessas plataformas.
Fonte: paranaportal.uol.com.br