COMO O GOVERNO PODE SER UM AGENTE ATIVO DE INOVAÇÃO?

por Grupo Editores Blog.

 

governo pode ser um agente ativo de inovação sempre que fornece de formas novas serviços de qualidade e responde às necessidades dos cidadãos e das empresas, ao mesmo tempo que desenvolve e mantém a confiança de todos no governo.

As funções do setor público como agente ativo de inovação podem incluir administração, garantia da ordem e segurança públicas, educação, saúde e assistência social e uma variedade de outras funções para cidadãos e organizações.

 

O que seria “inovar” no setor público?

 

A inovação no setor público pode ser definida como a implementação, por uma organização do setor público, de produtos novos ou significativamente melhorados.

Novos serviços ou novas formas de se fazer as coisas, quer dentro da própria estrutura do setor público, quer na forma como os serviços públicos são prestados, também é uma forma de inovar.

Qual a importância da inovação no setor público?

Hoje, o setor público e os serviços públicos que ele fornece são confrontados por demandas crescentes, como a forma de gerenciar as complexas questões demográficas e de mudança climática e como responder às diversas demandas dos usuários.

Ao mesmo tempo, o setor público também acaba sendo obrigado muitas vezes, ainda mais em cenários de crise, a operar sob forte restrição fiscal, o que torna necessário obter melhores resultados a custos mais baixos.

Muitos países buscam vários tipos de inovação na prestação de serviços públicos, sendo a tecnologia apenas um entre os muitos facilitadores.

A importância dessas abordagens inovadoras no setor público é grande porque elas podem criar serviços que são mais focados no usuário, são mais bem definidos e atendem melhor à demanda dos cidadãos.

A inovação pode alterar tanto a oferta de serviços, ao melhorar suas características, quanto a demanda por serviços, ao introduzir novas formas de articular a demanda e adquiri-los.

Abordagens que podem ser adotadas para promover a inovação no setor público vão desde o desenvolvimento de estratégias de inovação para todo o governo que abordam o papel do setor público como inovador, até a criação de estruturas para apoiar organizações individuais em seus processos de inovação.

Estratégias e planos de ação dedicados para inovação em serviços públicos podem ser desenvolvidos para permitir o teste e avaliação de melhorias potenciais na prestação de serviços nas condições reais do local de trabalho.

 

Como o governo pode efetivamente inovar nas suas atribuições?

 

Inovações de serviço: introduzir um novo serviço ou uma melhoria na qualidade de um serviço existente.

Inovações na entrega de serviços: formas novas ou alteradas de entregar serviços aos cidadãos, ou uma nova forma de interagir com eles, com o objetivo de fornecer serviços públicos específicos atualizados e aprimorados.

Inovações administrativas e organizacionais: mudanças nas estruturas e rotinas organizacionais pelas quais o pessoal de front office produz serviços de uma forma particular e / ou o pessoal de back office apoia os serviços de front office.

Inovações conceituais: desenvolvimento de novas visões de mundo que desafiam as suposições que sustentam os serviços públicos, processos e formas organizacionais existentes.

Inovações de políticas: mudanças no pensamento ou nas intenções comportamentais associadas a um sistema de crenças de políticas públicas.

Inovação sistêmica: formas novas ou aprimoradas de interagir com outras organizações ou bases de conhecimento.

 

Exemplos de como o governo pode ser um agente ativo de inovação

 

Algumas formas bem realísticas de como o governo pode ser um agente ativo de inovação na prestação de serviços públicos incluem:

 

Tecnologias digitais (web 2.0)

 

As tecnologias de informação e comunicação permitem que os governos atendam à nova demanda por serviços online, adaptem os serviços às necessidades individuais por meio da personalização do serviço e reduzam os custos de transação.

Os governos podem usar essas tecnologias para transformar a prestação de serviços e envolver os usuários no planejamento ou prestação de serviços por meio do uso de ferramentas da web 2.0.

O aplicativo de rede social Twitter, por exemplo, pode ser usada para compartilhar informações com os cidadãos durante as crises, o que seria um componente-chave da estratégia de um governo para modernizar a prestação de informações ao povo.

 

Parcerias com cidadãos e sociedade civil

 

O envolvimento de cidadãos individuais e organizações da sociedade civil como parceiros na prestação de serviços públicos pode levar a uma maior satisfação do usuário do serviço e possível redução de custos.

Parcerias que oferecem maior controle e propriedade do usuário podem transformar o relacionamento entre usuários e profissionais de serviço.

Essas práticas ainda estão em estágio de desenvolvimento, mas têm potencial para mostrarem resultados promissores em termos de maior satisfação e valor para o dinheiro, por exemplo, nos setores de saúde e proteção social.

 

Parcerias com o setor privado

 

O comissionamento ou parceria com o setor privado pode reduzir os custos da prestação de serviços ao governo e fornecer novas abordagens inovadoras.

As parcerias público-privadas (PPPs) são cada vez mais utilizadas para serviços tradicionalmente obtidos por meio de compras públicas.

Elas podem oferecer maneiras inovadoras de gerenciar riscos e melhorar a eficiência na concepção e aquisição de serviços públicos.

 

Fonte: Grupo Editores do Blog.

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