Atingir a marca dos cinco mil municípios com energia solar significa dizer que mais de 90% das cidades brasileiras já possuem esse tipo de fonte de energia. É, definitivamente, um grande salto no desenvolvimento econômico sustentável do país.
A fonte solar tem ganhado destaque entre as opções dos empresários e cidadãos que visam o desenvolvimento satisfatório da economia, a partir da redução de custos que a energia fotovoltaica proporciona.
Não à toa que, entre os anos de 2016 e 2021, a produção de energia solar nas cidades brasileiras cresceu em 751,5%, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Ou seja, o uso da energia solar aumentou de 613 cidades para os atuais 5.220 municípios brasileiros produzindo essa fonte renovável.
Conforme a ANEEL, as cidades que mais contabilizam a geração de energia solar são Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Uberlândia (MG) com: 64,82 MW; 60,31 MW e 52,75 MW, respectivamente.
Para compreender mais acerca desse crescimento no uso da energia solar no Brasil e as suas vantagens para a economia e sustentabilidade, continue acompanhando conosco!
Atual panorama do uso de energia solar no Brasil
Primeiro de tudo, é importante ressaltar que a energia solar é a fonte mais abundante do planeta e a que mais cresce no Brasil e em todo mundo. Além disso, o Brasil é um dos países com maior potencial de produção de energia fotovoltaica.
Nesse ínterim, ganham destaque as regiões Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste que, inclusive, possuem potencial elevado para alimentarem usinas de energia solar.
É nesse contexto que vemos os municípios brasileiros utilizando energia solar fotovoltaica em telhados, pequenos terrenos residenciais, comércios e indústrias, além de propriedades rurais e prédios públicos.
Ainda em 2020, o país chegou a 7 GW de potência proveniente de energia solar, visto que mais de 4 GW corresponderam à 99,9% de toda micro e minigeração proveniente de residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.
Restando 2,955 GW de geração centralizada no Brasil, significando 1,6% correspondente a toda matriz energética brasileira.
Foram mais de 170 mil sistemas fotovoltaicos on-grid instalados somente no ano passado e o que se espera até 2024 são 887 mil sistemas de energia solar sendo utilizados no território brasileiro.
De acordo com a ABSOLAR, foram investidos mais de R$ 17 bilhões nesse projeto, acumulados desde 2012 e gerando, aproximadamente, 120 mil empregos na área de geração distribuída.
Ademais, a fonte solar fotovoltaica está liderando o segmento de geração distribuída, proporcionando economia e sustentabilidade as 367 mil unidades consumidoras.
Considerando a dinâmica de forte atração de investimentos desse mercado, a energia solar é uma estratégia promissora para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil, pois continuou sendo geradora de emprego e renda para a população, mesmo com a pandemia do COVID-19.
Na prática, entende-se a fonte solar fotovoltaica como a conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável.
Comparando com as outras fontes renováveis, a energia solar possui safra constante e, no período seco, tem alta de produtividade. Em contrapartida, os recursos hídricos, por exemplo, sofrem períodos de baixa de acordo com a disponibilidade.
Outra vantagem acerca da energia fotovoltaica é a redução da demanda por água na geração de energia elétrica, a partir do uso de tecnologia de flutuadores em cima dos reservatórios hídricos, proporcionando a preservação de até 70% dessa água, além de oferecer uma matriz energética mais sustentável.
Com isso, o Brasil segue avançando forte no seguimento de energia solar ocupando, em 2021, a 9ª posição no ranking global de potência operacional da fonte solar, conforme dados publicados no Diário do Nordeste.
Essa posição engloba a geração em sistemas pequenos, médios e de grande porte.
Por fim, atingir o marco de cinco mil municípios utilizando energia solar no país é perceber sinais de um crescimento que tende a se alargar cada vez mais, com o intuito de proporcionar sustentabilidade e um desenvolvimento econômico progressivo para o Brasil.
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Fonte: Grupo Editores do Blog.