Serviços públicos têm aplicações inovadoras.

por Grupo Editores Blog.

 

A adoção de soluções de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) pelas concessionárias de serviços públicos (conhecidas como utilities) no mundo todo representará, em 2020, uma parcela de 4% desse mercado. Pode parecer pouco. Mas pesquisa das consultorias americanas GrowthEnabler e MarketsandMarkets indica que naquele ano o nicho deve somar cerca de US$ 40 bilhões em faturamento.

 

As aplicações nessas áreas têm sido mais notáveis nos sistemas de saneamento, distribuição de energia, de gás e em transporte público. Agora, além das vantagens na sua operação, também os consumidores começam a ser beneficiados.

 

Como os de energia da CPFL, diz Rafael Lazzaretti, diretor de inovação e estratégia da companhia. Em breve, eles poderão, por exemplo, localizar, dentro de casa, os vilões da conta de luz, diz o executivo. “Isso é resultado de um dos projetos que estamos fazendo em IoT, com a startup TimeEnergy. Ele irá proporcionar ao consumidor maior clareza na conta mensal.”

 

O equipamento será ligado ao quadro de energia das casas e identificará os aparelhos pela sua “assinatura” elétrica, indicando na conta o consumo aparente de cada um. Mas a IoT na operação da CPFL vai além disso, porque já automatiza dispositivos religadores da rede de distribuição. Em breve, estará nos medidores inteligentes das residências e nas ruas inclusive para a recarga de carros elétricos.

 

Na CCR Metrô Bahia, a automação confiada à IoT é semelhante, fazendo a religação de circuitos nas subestações de energia elétrica do Metrô de Salvador, diz Robson Bittencourt Souza, coordenador de telecomunicações da empresa.

 

Não são dispositivos visíveis para os passageiros, mas ajudam na regularidade dos trens, explica Souza. Agora, no entanto, ele diz que está sendo testada uma aplicação de IoT que será percebida pelos passageiros com destino ao aeroporto. “Estamos implantando geomonitoramento nos ônibus que fazem a conexão entre a estação final do metrô e o aeroporto”.

 

Com esse recurso, brevemente os funcionários do metrô poderão, por meio de um aplicativo, verificar se o trânsito está retardando os ônibus no trajeto de sete km entre os dois pontos. “Quando isso for observado, será possível acrescentar mais veículos na linha e encurtar o tempo de espera dos passageiros”, afirma Souza.

 

A Comgás, distribuidora de gás que opera no Estado de São Paulo, vai utilizar a Internet das Coisas em praticamente todas as etapas de sua operação desde o recebimento do gás até a sua entrega ao cliente, conta Edson Moro, gerente de operações da companhia.

 

“Já temos a IoT trazendo para nós informações de campo, entregando dados de fluxo, concentrações de gás e também do consumo nos medidores dos clientes industriais.” Estes respondem por 85% do volume consumido, enquanto o restante é dos residenciais. A meta, segundo ele, é dispor de monitoramento de todas as variáveis da distribuição.

 

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Fonte: Jornal Valor Econômico.

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