Saiba por que os governos devem começar a investir em inovação na saúde pública.

por Grupo Editores Blog.

 

saúde pública continua sendo um dos mais importantes temas em qualquer discussão, uma vez que também é alvo de preocupação da grande maioria dos brasileiros que, ano a ano, cobra dos governos mais investimentos em inovação no setor.

 

Quais os motivos pelos quais os governos devem investir em inovação na saúde pública ? É exatamente esse o tema do nosso artigo.

 

Os dados da última Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo IBGE , realizada a cada 5 anos, deverão mostrar com mais detalhes algo que todos já sabemos: a saúde do brasileiro vai mal.

 

Alguns dos problemas são:

• Espera de horas no atendimento;

• Falta de campanhas de conscientização;

• Meses para marcação de consultas e exames;

• Sistemas ultrapassados.

Mesmo sendo um direito fundamental , cuja garantia é dever do Estado, conforme previsto na nossa Constituição em seu Artigo 196, a saúde continua sendo um dos maiores desafios para os gestores públicos.

 

SUS (Sistema Único de Saúde) é extremamente complexo e conta com a participação de vários segmentos da sociedade, além do Poder Público Federal, Estadual e Municipal. No entanto, devido a essa complexidade e às demandas cada vez mais crescentes, é impensável falar em atendimento digno e gestão da saúde sem falar em inovação .

 

Inovação em saúde: gasto ou investimento?

Sabemos que inovação vai além de fazer uso de tecnologia, mas por motivos óbvios é a primeira coisa a que nossa mente nos remete. E não é para menos. Afinal, dia após dia, a transformação digital nos traz novidades no setor que auxiliam tanto no diagnóstico de doenças, quanto no gerenciamento de unidades de atendimento.

Vejamos a seguir, alguns dos benefícios trazidos pela inovação:

 

    • Integração de dados: Big Data consegue efetuar uma análise de grande quantidade de dados dos pacientes que permite maior assertividade e celeridade quando da ocorrência de epidemias , e acompanhamento de doenças, por exemplo;

 

    • Agendamento de consultas: ainda é comum ver que os pacientes têm de se deslocar em direção à unidade de atendimento, com o fim único de marcar consultas, algo que poderia ser feito online , levando-se em conta que grande parte da população tem acesso à internet e está habituada a usar aplicativos . Aqueles que porventura não têm, o fariam por telefone;

 

    • Médico da Família: essa inovação, apesar de não ser tecnológica, é fundamental para orientar melhor os pacientes e atuar em caráter preventivo . Um trabalho realizado por esse profissional de conscientização diminui o uso indiscriminado do pronto-socorro, reduzindo filas de atendimento e custos;

 

    • Acompanhament: com dados disponíveis, é possível identificar pacientes crônicos e monitorar sua saúde, o que deve diminuir suas idas ao pronto-atendimento que custam mais do que consultas habituais;

 

  • Medicamentos: a centralização na hora da compra por regiões , mapeando aqueles remédios de maior uso, trará economia na logística, além de evitar que vários sejam descartados por terem vencido.

Ações como as que foram expostas acima possibilitam uma melhor gestão dos recursos e atendimento de qualidade superior à população.

 

Para uma gestão eficiente, é preciso deixar de encarar certos investimentos como custos, e priorizar a saúde pública, de tal modo que ela continue sendo um direito da população que, por sua vez, deve vê-la como uma responsabilidade individual, e isso só vem por meio da conscientização.

 

 

Fonte: Editores do Blog.

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