Na esfera privada, sabemos que a falta de planejamento é um dos motivos do encerramento de muitas empresas. Com a gestão pública não é diferente.
O planejamento é o que dará um norte à administração para alcançar seus objetivos, definindo-se o que será feito com os recursos advindos de impostos da população.
Hoje em dia, não basta fazer. É preciso fazer de maneira eficiente, maximizando as receitas, diminuindo os gastos, aplicando-as onde realmente são necessárias.
Qualquer empresa, quando criada, objetiva ter lucro. O lucro, na esfera pública, se traduz, em última instância, na satisfação do cidadão , que vê seus impostos serem bem utilizados em prol da coletividade.
Para que isso ocorra, se você é gestor de algum município ou mesmo de um departamento da cidade, deve fazer um benchmarking e, de fato, assimilar boas práticas e inovações , ainda que do mundo corporativo.
Gestão pública eficiente
Se levarmos em conta os pilares da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal , veremos que um deles é exatamente o planejamento.
Ninguém pode gastar mais do que recebe. Sendo assim, é preciso gerir os recursos de forma eficiente e fazer sua alocação (sejam eles financeiros ou humanos) o mais assertivamente possível, não desperdiçando nada.
Além do mais, o planejamento estratégico nos dá uma visão ampla de todos os aspectos envolvidos em nosso setor e fica mais fácil identificar riscos e pontos de vulnerabilidade, assim com os pontos fortes da sua área, sem mencionar o equilíbrio das contas .
Para isso, alguns passos têm de ser observadas:
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- Prioridades. Um levantamento da situação atual e das reais necessidades do seu departamento é primordial para conseguir estabelecer prioridades;
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- Gestão participativa. Ouça o que seus funcionários têm a dizer. Há um ditado que diz que “na multidão de conselhos há sabedoria”. Além do mais, sua equipe se sentirá muito mais motivada ao perceber que sua opinião tem valor. Engajá-los no processo de otimização do setor só vai beneficiar sua gestão;
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- Delegação. Delegue atividades para sua equipe. Primeiro, porque você não conseguirá fazer tudo sozinho e, ainda mais, porque é uma forma inteligente de aproveitar as habilidades e competências de cada um;
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- Objetivos. Depois de coletar as informações necessárias, é hora de traçar seus objetivos , apontando o que precisa ser mudado;
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- Prazos. Estabeleça prazos para que metas a curto, médio e longo prazos sejam cumpridas;
- Resultados. Após o período determinado de cada ação, analise os resultados . O que foi bom? O que pode ser melhorado?;
- Transparência. Deixe os cidadãos tomarem conhecimento do que está sendo feito. Afinal, esse é um outro pilar da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Elaborar um planejamento da gestão pública é o mesmo que administrar responsavelmente os bens de todos.
Procure inteirar-se de ferramentas como análise SWOT (Strengths, Weakness, Oportunitties e Threats – Pontos Fortes, Fracos, Oportunidades e Fraquezas) para ajudá-lo no alcance de metas.
Quando o Estado demonstra eficácia e presta contas à sociedade de sua gestão, acaba sendo bem visto por toda a população, trazendo desenvolvimento a todo o município.
Nosso objetivo é auxiliar gestores públicos de todo o país a ter uma noção melhor das amplas oportunidades que têm de melhorar suas métricas.
Fonte: Editores Blog.