Força Aérea norte-americana pretende colocar caças pilotados por humanos contra aviões autônomos usando inteligência artificial em um desafio a ser realizado em julho do ano que vem.
As declarações do tenente-general Jack Shanahan, responsável pela adoção de inteligência artificial nas forças armadas, não deixaram claro se a nave seria 100% autônoma, podendo ser um trabalho conjunto de homem e inteligência artificial. A Força Aérea norte-americana já desenvolve alguns projetos usando inteligência artificial. É o caso do XQ-58A Valkyrie, um projeto de baixo custo para acompanhar caças tripulados por humanos.
Aeronaves sem um humano a bordo poderiam realizar manobras que seriam impossíveis para um piloto, sem contar que sua aerodinâmica e peso poderiam ser melhor trabalhadas por não precisar de equipamentos de suporte a vida, como, por exemplo, o banco ejetor. Por sua ousadia, a revista Air Force Magazine chamou o projeto de grande “moonshot”, uma hipérbole que faz referência ao projeto Apollo, que levou o homem à Lua. A palavra virou sinônimo de grandes desafios tecnológicos de alta complexidade.
Em sua entrevista à revista, Shanahan comentou que uma das possibilidades seria usar não um grande caça, mas algo menor, com capacidade de enxame, ou seja, vários drones menores que trabalham em conjunto conversando entre si.
Shanahan acredita que a máquina ainda deve demorar para substituir totalmente os humanos nos próximos anos. O tenente-general lembra que, apesar de companhias privadas terem investido dezenas de bilhões na última década, nenhuma delas ainda havia conseguido entregar um carro autônomo nível 4, quando um motorista humano não é mais necessário.
Porém, existe uma grande diferença entre dirigir em uma cidade e realizar um combate aéreo de caças. Pode parecer estranho, mas a segunda opção é muito mais simples. No ar não existem semáforos, crianças jogando bola na rua e milhões de outras situações ou sinalizações que um carro precisa compreender.
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Fonte: UOL.