Rota da mobilidade com eletrificação é o caminho para o futuro no Brasil

por Grupo Editores Blog.

O Brasil está diante de um grande desafio: gerar expansão e mobilidade, através das rotas de eletrificação para fortalecer o consumo de carros elétricos. São investimentos necessários para seguir tendências mundiais, que encontram em nosso país forte indicador de ampliação do consumo de carros movidos a bateria elétrica, em concordância com a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.  

O caminho é produzir força tarefa para intensificar investimentos construindo mobilidade elétrica eficiente. Visto que é possível conseguir resultados positivos em um mercado com grande potencial, mas ainda incipiente. Atento a esse movimento, parcerias estão sendo formadas para fortalecer o planejamento da mobilidade elétrica do futuro. A AES Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) se uniram em um projeto que deu origem ao Roadmap Nacional para Infraestrutura da Mobilidade Elétrica no Brasil. 

Estudos mostram a tendência de crescimento desse mercado. A consultoria McKinsey & Company: , publicou documento que estima que, em 2040, o Brasil pode ter 11 milhões de veículos totalmente elétricos (BEV) circulando por ruas e avenidas. O volume representaria 55% das vendas de novos veículos, 20% de todo o parque instalado e uma receita anual de US$ 65 bilhões (o equivalente hoje a R$ 335,1 bilhões).

Mobilidade elétrica: demandas e oportunidades

Esses movimentos estão alinhados para acompanhar essa demanda e aproveitar as oportunidades da indústria de mobilidade, que precisa se transformar. Considerando que o Brasil é um dos países que apresenta com maior potencial de adoção de veículos movidos à bateria elétrica.

Estas oportunidades serão capturadas por aqueles que melhor conseguirem aliar os desejos do consumidor brasileiro junto ao ambiente regulatório, os modelos de negócio e casos de uso que destacam os benefícios dos veículos elétricos.

As próximas décadas serão fortemente marcadas por uma grande transformação na indústria de mobilidade no Brasil. As tendências evidenciadas na China, Europa e Estados Unidos, serão ampliadas, criando oportunidades de negócios em todas as etapas da cadeia de valor do setor. Hoje, essa indústria soma US$ 1 bilhão de receita anual no Brasil, mas esse número chegará a cifras vultosas em pouquíssimo tempo: até 2025 deve quadruplicar, e em 2040, alcançar US$ 65 bilhões.

Planejar mobilidade elétrica é o melhor caminho

Com uma visão de futuro de dez anos, o Roadmap que é uma ferramenta de gestão que descreve metas, direções e marcos principais, identificou quatro pilares essenciais para o planejamento da mobilidade elétrica no Brasil. São esses: métodos de Monetização e Receita; Produtos e Serviços; Tecnologias e Regulação e Normas. Ao todo, foram identificadas 99 condições impeditivas para o alcance da visão de futuro. Ao mesmo tempo, o documento traz 115 ações direcionadas a soluções, sendo 42 no âmbito regulatório e normativo, 22 relacionadas a produtos e serviços, 22 de ordem tecnológica, 20 ações na linha dos métodos de monetização e, por fim, 9 ações estruturantes em relação ao ecossistema da mobilidade elétrica.

Consumidor elétrico: o aliado do crescimento

Todas as pesquisa apontam o aumento da consciência ambiental do consumidor brasileiro como fator  elemento crucial nesse crescimento. No entanto, para concretizarmos tal potencial, a consciência dos consumidores precisará estar aliada a elementos estruturantes que vão viabilizar esse futuro: é o que aponta o último estudo Acelerando a mudança rumo à Mobilidade Sustentável no Brasil, da McKinsey & Company, que avaliou as necessidades estruturais e regulatórias deste mercado, assim como os segmentos adjacentes e o apetite dos consumidores para comprar um carro elétrico.

Esse estudo teve como base pesquisa com mais de 3 mil pessoas no Brasil, sendo a maioria moradores de centros urbanos, com idade entre 30 e 49 anos, e renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 12 mil. O levantamento revelou que o brasileiro é mais sensível do que outras nacionalidades às questões sustentáveis e à mobilidade elétrica. Entretanto, o preço e a falta de previsibilidade na recarga das baterias durante viagens são barreiras maiores em comparação com consumidores de outros países.

Montadoras de carros e revendas confiantes na eletrificação 

Percebendo a tendência de aceitação dos carros elétricis a Nisssan segue firme em seu objetivo de levar a eletrificação a mais brasileiros. A empresa segue avançando tendo como base os pilares do seu plano de eletrificação no país. Assim, juntamente com o início das vendas do seu 100% elétrico Nissan LEAF 2023, a marca japonesa também amplia o número de concessionárias homologadas para vender o modelo e está instalando com parceiros uma rota de carregadores rápidos no Sul do Brasil. Na segunda fase do seu plano de eletrificação no mercado brasileiro, a empresa considera quatro pilares importantes:

  • Ampliar a rede de concessionárias no Brasil
  • Ajudar a desmistificar os elétricos no país
  • Contribuir com a infraestrutura de recarga
  • Desenvolver novas parcerias para permitir que o Brasil desenvolva conhecimento e tecnologia de carros elétricos/eletrificados

Desde então, e superando os objetivos anunciados na época, a marca segue na expansão de sua rede de lojas homologadas para vender o Nissan LEAF. O modelo está disponível também para quem preferir alugá-lo por meio do serviço de assinatura, que oferece tranquilidade, liberdade e facilidade de contratação, tudo em uma jornada 100% online. É mais uma opção para o cliente e também uma maneira de disponibilizar o carro elétrico para mais pessoas.

Rota da eletrificação e benefícios ambientais

Já existem avanços do ponto de vista de sustentabilidade, a rota para a eletrificação já está pavimentada, com um benefício claro em termos de redução de emissões no ciclo de vida do veículo – enquanto os BEV têm volume de emissões total por carro de 10-14 tCO2e3, modelos tradicionais emitem de 17-44 tCO2e ao longo de seu ciclo de vida.

No entanto, além de um modelo superior em termos de sustentabilidade e um consumidor consciente, a rota para a eletrificação também envolve o acolhimento de governos e empresas à mobilidade elétrica. Dessa forma é preciso ocorrer constantes esforços e investimentos, apoio para quem compra e política de incentivo industrial.

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