Cidades inteligentes têm sido cada vez mais vistas como uma forma de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, ao mesmo tempo em que se promove a sustentabilidade e a eficiência dos serviços públicos. No entanto, para uma cidade ser verdadeiramente inteligente, ela deve priorizar a inclusão social e a participação cidadã. A seguir, serão apresentados alguns pontos que relacionam cidades inteligentes com esses projetos.
Inclusão social, na prática
Acesso à tecnologia e à informação
As cidades inteligentes devem garantir que todos os cidadãos tenham acesso à tecnologia e à informação. Isso significa oferecer conexão de alta velocidade à internet, além de disponibilizar informações importantes sobre serviços públicos, eventos e outras atividades que possam afetar o cotidiano dos cidadãos. Em outras palavras, a inclusão digital é um fator-chave para a participação cidadã, uma vez que permite que as pessoas estejam conectadas e informadas sobre o que está acontecendo na cidade.
Participação nas decisões
Uma cidade inteligente deve envolver seus cidadãos nas decisões que afetam suas vidas. Isso pode ser feito por meio de ferramentas de participação cidadã, como plataformas online para discussão de ideias, pesquisas e enquetes públicas, entre outras iniciativas. Dessa forma, o dar voz aos cidadãos, as cidades podem garantir que suas necessidades e desejos sejam considerados na hora de definir políticas públicas.
Mobilidade urbana
A mobilidade urbana é um fator importante para a inclusão social e a participação cidadã. Deve-se buscar soluções de transporte que sejam acessíveis, eficientes e sustentáveis, permitindo que todos os cidadãos possam se deslocar com segurança e rapidez. Ou seja, isso inclui investimentos em transporte público de qualidade, infraestrutura cicloviária e calçadas acessíveis para pedestres.
Exemplos de inclusão social pelo mundo
Existem diversas cidades no mundo que buscam promover a inclusão social em suas políticas públicas e projetos sociais. Algumas delas se destacam por seus avanços nessa área. Copenhague, na Dinamarca, é um exemplo. Ou seja, ela tem políticas inclusivas para pessoas com deficiência, ciclovias e transporte público eficiente, e baixa desigualdade de renda.
Outro local que merece destaque é Curitiba, no Brasil, que possui programas para a inclusão de jovens no mercado de trabalho e uma rede de transporte público integrada. Por fim, temos Toronto, no Canadá, com um programa de inclusão escolar para crianças com necessidades especiais e políticas para a promoção da diversidade cultural.