ENCONTRO NACIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS.

por Grupo Editores Blog.

 

O SINDAF/SP ( Sindicato dos Auditores Fiscais Tributários do Município de São Paulo) participou na última terça feira, dia 31 de outubro, de grande evento organizado pela Pública – Central do Servidor, em Brasília.

 

A presença de mais de 300 dirigentes de classe de Associações, Sindicatos, Federações, Confederações, além da própria Central, confirmou a confiança no trabalho desta entidade, que iniciou suas atividades há apenas dois anos.

 

Logo na abertura dos trabalhos, Nilton Paixão, presidente da Pública, convocou todos os presentes para a luta contra a Reforma da Previdência, em especial com relação à Medida Provisória 805, que altera de 11% para 14% a contribuição previdenciária dos servidores públicos.

 

O alto nível dos palestrantes, entre os quais senadores e deputados federais, além de presidentes de entidades de classe com reconhecida trajetória no meio sindical e membros do segmento acadêmico, foi um dos diferenciais que qualificou ainda mais o Encontro Nacional.

 

Convidado por Nilton Paixão, Rafael Aguirrezábal, Vice-Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais de São Paulo, teve a oportunidade de falar para representantes de mais de 6 milhões de servidores públicos. Em tela o atual momento de grave crise econômica, social, política e ética, além do desmonte do Estado Brasileiro, com sucessivos ataques ao serviço público e seus agentes.

 

Na oportunidade, Rafael ressaltou também as Reformas que ainda estão em curso no Congresso Nacional, principalmente a Previdenciária e Tributária.

 

No que tange à Reforma Tributária, o Auditor-Fiscal considerou fundamental que todos os servidores fiquem atentos, visto que é da arrecadação dos tributos que se materializam os recursos necessários para implementação das políticas e prestação dos serviços públicos essenciais ao cidadão, dos quais os servidores públicos são os principais vetores.

 

Ainda nessa seara, o Vice-Presidente do SINDAF/SP destacou o atual “manicômio tributário brasileiro”, fruto de décadas de remendos mal feitos na legislação pátria, afirmando ainda que uma Reforma ampla precisa oferecer segurança jurídica aos empreendedores, simplificação e transparência de todo o sistema para os contribuintes, critérios objetivos para concessão de benefícios fiscais – hoje na ordem de 400 bilhões/ano, e maior justiça social, invertendo a atual sistemática perversa da carga altamente regressiva, na qual os que podem mais pagam menos.

 

Com relação à sonegação, que hoje se aproxima de 500 bilhões/ano, “a Reforma deve necessariamente aumentar as garantias para que o Fisco possa atuar de forma independente de pressões políticas e econômicas”, afirmou o membro do Fisco de São Paulo.

 

Por fim, defendeu a necessidade de mais recursos para os municípios, visto que “é onde trabalhamos, levamos nossos filhos na escola, no posto de saúde e onde, de fato, a vida acontece”, citando o artigo que escreveu recentemente acerca do tema, com grande repercussão nos veículos de comunicação.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação SINDAF.

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