Segundo Jair Bolsonaro, o projeto da reforma tributária em estudo pelo governo não descarta recriar a extinta CPMF. “Todas as alternativas estão sobre a mesa”, disse Bolsonaro ao ser questionado sobre o assunto. Em setembro, o então secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, foi foi exonerado por defender publicamente a recriação do imposto.
Jair Bolsonaro disse que não descarta recriar um novo imposto nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no âmbito de uma reforma tributária. Segundo ele, “todas as alternativas estão sobre a mesa”. Em setembro, o então secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, foi defenestrado do cargo por defender a criação de um imposto semelhante à CPMF.
Bolsonaro, porém, tentou minimizar a declaração ao afirmar que uma nova CPMF somente deverá ser criada se for para substituir algum outro imposto existente. “Não queremos criar nenhum novo tributo. A não ser que seja para extinguir outros e, assim mesmo, colocado junto à sociedade, para ver qual a reação da sociedade, a gente vai levar adiante essa proposta ou não”, disse nesta segunda-feira (16).
Ainda segundo ele, “nada vai ser feito” se ao União tentar fazer uma reforma tributária “ampla, geral e irrestrita”, interferindo na cobrança de impostos estaduais e municipais. “Se nós quisermos fazer uma reforma tributária ampla, geral e irrestrita, envolvendo os Poderes, né, Executivo Federal, (tributos) estaduais e municipais, não vai ser feito nada. Tenho falado com Paulo Guedes (a) palavra simplificação de imposto. E focar nos impostos federais”, comentou.
No início da noite, porém, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou que “questões muito técnicas”, como a recriação da CPMF “ou coisa que o valha” ainda não estão no “escantilhão”, podendo serem analisadas posteriormente pelo Ministério da Economia.
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