A mobilidade urbana tem passado por uma revolução tecnológica. Com soluções que prometem transformar os deslocamentos nas cidades em experiências mais eficientes, acessíveis e sustentáveis. Por meio de inovações como aplicativos de transporte, micromobilidade e integração de modais. As cidades estão se adaptando para lidar com desafios como congestionamentos, emissões de poluentes e a necessidade de inclusão.
Barbara Krysttal Motta Almeida Reis, gestora de políticas públicas, destaca que “As novas tecnologias têm provocado mudanças profundas no modo como as pessoas se deslocam nas cidades”. Entre essas mudanças, ela ressalta o crescimento da mobilidade compartilhada, impulsionada por plataformas como Uber, 99 e outros serviços.
A ascensão da mobilidade urbana compartilhada
Os serviços de mobilidade compartilhada estão transformando a relação das pessoas com o transporte. Muitos usuários têm optado por esses serviços em vez de adquirir veículos próprios. Assim reduzindo custos e contribuindo para a diminuição dos congestionamentos. Além disso, a possibilidade de compartilhar viagens torna o modelo mais acessível e sustentável.
Barbara aponta que “Esse modelo alterou o conceito de posse de um veículo, levando muitas pessoas a optar por usar carros, motos e bicicletas compartilhados, contribuindo para a diminuição dos congestionamentos e da poluição, além de promover um transporte mais flexível e acessível”.
Micromobilidade e integração de modais
A micromobilidade também está ganhando destaque com o uso de bicicletas e patinetes elétricos. Esses veículos são soluções práticas e ecológicas para deslocamentos curtos. Especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. Ademais, a integração desses modais com o transporte público cria redes mais conectadas e eficientes.
Barbara explica que “A integração de bicicletas e patinetes compartilhados ao sistema de transporte urbano representa um avanço significativo na busca por soluções de mobilidade mais sustentáveis e eficientes”. E completa afirmando que é necessária uma gestão eficaz desses serviços para garantir que a mobilidade urbana se torne mais acessível, inclusiva e sustentável.
Inteligência artificial e big data na mobilidade
Outro pilar da revolução tecnológica na mobilidade urbana é o uso de inteligência artificial e big data. Semáforos inteligentes, sistemas de monitoramento de tráfego e aplicativos que utilizam dados em tempo real estão tornando os deslocamentos mais ágeis e organizados.
Barbara destaca que o uso de big data e inteligência artificial, aliado à integração entre diferentes modais de transporte, está permitindo que cidades e cidadãos planejem melhor seus deslocamentos. “A IA pode gerenciar o tráfego de forma mais eficiente, ajustando os semáforos, prevenindo congestionamentos e consequentemente, reduzindo o tempo de espera e emissões de poluentes” afirmou a gestora de políticas públicas
O futuro da mobilidade urbana
As cidades estão no caminho de se tornarem mais conectadas e eficientes, graças ao avanço de tecnologias aplicadas à mobilidade urbana. Entretanto, desafios como regulamentação, infraestrutura e inclusão social ainda precisam ser superados.
Barbara conclui que “As novas tecnologias na construção de cidades mais conectadas, eficientes e sustentáveis é indiscutível” e completou afirmando que “É imprescindível que o uso das tecnologias seja realizado com políticas públicas que garantam acesso igualitário, a segurança de dados e a preservação ambiental”.
