O autor do projeto, o vereador José Police Neto (PSD), defende que a medida melhoraria a qualidade de vida de cidadãos e empresas, ao reduzir custos e tempo com deslocamentos. Além disso, segundo ele, a ‘descentralização’ do emprego é positiva para a cidade e para o meio ambiente, já que reduziria congestionamentos e a poluição gerada pelos automóveis.
“No projeto, o incentivo vem atrelado à economia que a empresa gera para a cidade. Deslocamentos são caros, dado, entre outros fatores, aos subsídios que a Prefeitura concede ao transporte público”, afirma o vereador.
De acordo com o texto, o benefício seria calculado pelo porcentual de trabalhadores que desempenham suas funções em ‘home office’ em relação ao total de funcionários da empresa. Cabe às empresas adotar soluções tecnológicas que sejam auditáveis pelo poder público para verificar os cálculos, bem como monitorar as atividades trabalhistas dos funcionários.
Introduzido no Brasil no final da década de 90, o teletrabalho foi regulamentado pela reforma trabalhista, de 2017. Para Wolnei Tadeu Ferreira, diretor executivo da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) já há tecnologia suficiente e necessária para que o contratante monitore atividades do funcionário, bem como limite a jornada excessiva de trabalho.
De acordo com o gabinete do vereador Police, a última estimativa é de que 15 milhões de trabalhadores brasileiros atuem por meio de trabalho remoto. Não há uma estimativa, no momento, do impacto que o projeto poderia causar nas contas municipais.
Fonte: Terra.