Os Impactos na Economia com a Entrada da Moeda Digital Brasileira

por Grupo Editores Blog.

 

 

A tecnologia está cada vez mais revolucionando o modo de vida da sociedade moderna facilitando conexões, aproximando pessoas e tornando mais ágeis e eficientes, os sistemas de diversos setores da economia.

 

Um tema muito relevante e que segue em discussão no governo brasileiro é a conversão da moeda brasileira que, tradicionalmente circula no mercado em forma física, representada por cédulas, mas que agora tende a migrar para o meio digital.

 

Muitos debates e estudos já estão em andamento, porém, ainda há muitos processos para alinhar a forma como esta tecnologia estará ao alcance dos brasileiros. A emissão de moeda digital por bancos centrais pode ser uma possibilidade para aprimorar o modelo vigente das transações comerciais entre as pessoas e entre países.

 

 

Mas antes de tudo, é preciso entender que criptomoedas e moedas digitais possuem características diferentes. No caso do real digital, há dois modelos que estão em análise, um por meio da tecnologia blockchain e o outro por meio da DLT – Distributed Ledger Technology (Tecnologia de Registros Distribuídos).

 

A tecnologia blockchain é como se fosse um livro contábil gigante ao qual estão contidas todas as informações sobre este tema e nada pode ser apagado. Em termos de controle, informações financeiras ou possíveis desvios de verbas, a blockchain agrega muito ao governo. Já a DLT, é como se fosse algo mais privado, a tecnologia em si é a mesma, só que a blockchain tende a ser mais pública e mais transparente.

 

As criptomoedas são descentralizadas, ou seja, não há uma instituição como órgão fiscalizador, uma vez que ela circula no mercado de investimentos com fins especulativos, como as ações. Este ativo recebe oscilações de acordo com a sua oferta ou procura.

 

Muitos países como China, Suíça e Estados Unidos, já estão em fase de testes de suas próprias moedas digitais. A China, por exemplo, é a primeira potência mundial a criar o iuan digital, sua moeda de transação online que pode ser operada por meio da aplicação criada pelo Banco Central de Pequim.

 

É preciso que o Brasil também siga nesta premissa de avançar e implementar o real digital para que não seja visto como um país atrasado. Ter a própria moeda digital vai promover a integração com o mundo possibilitando abertura de mercados, vai facilitar o controle da circulação da moeda, permitirá que as pessoas que não possuem contas bancárias sejam inseridas no sistema financeiro e, com isso, o real digital torna-se uma moeda mais democrática, além de diminuir riscos com falsificação e custos com impressão de cédulas, já que as transações serão realizadas online.

 

Portanto, a real finalidade da moeda digital brasileira é migrar o dinheiro físico para o digital, tornando-a mais democrática e acessível a toda população. E, adotando a tecnologia correta, o Brasil só tem a ganhar com os inúmeros benefícios que esta mudança digital trará ao sistema financeiro brasileiro.

 

Fonte: https://br.investing.com/analysis/os-impactos-na-economia-com-a-entrada-da-moeda-digital-brasileira-200442111

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