O orçamento participativo tem ganhado novas formas com o uso da tecnologia. Em cidades inteligentes, ele agora pode ser acessado diretamente por aplicativos no celular. Essa modernização aproxima os cidadãos das decisões públicas, permitindo que eles escolham, com facilidade, onde os recursos devem ser investidos. A cidade de Porto Alegre, pioneira nesse modelo desde os anos 1990, agora avança ainda mais ao incluir ferramentas digitais no processo.
O uso de plataformas digitais no orçamento participativo também já mostra resultados em outros estados. No Piauí, por exemplo, a ferramenta digital foi essencial para garantir que moradores de áreas afastadas pudessem opinar sobre obras e investimentos prioritários. Esse tipo de inovação faz parte da transformação das cidades em espaços mais conectados, eficientes e inclusivos.
Aplicativos facilitam a participação popular
Nas cidades inteligentes, a tecnologia está a serviço da democracia. Aplicativos de orçamento participativo são simples de usar e ampliam o acesso da população à gestão pública. Em Porto Alegre, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) está apoiando o aprimoramento dessa iniciativa com o uso de aplicativos e inteligência artificial. A meta é aumentar o número de participantes e garantir que decisões sejam mais representativas.
Piauí mostra como digitalizar o orçamento participativo
O Piauí se tornou referência ao adotar o orçamento participativo digital em vários municípios. A experiência revelou que moradores se sentem mais engajados quando conseguem votar de casa, pelo celular. A digitalização permite maior inclusão, especialmente em áreas rurais. Esse tipo de ação fortalece a construção de cidades inteligentes, que usam a tecnologia para dar voz ao cidadão.
Cidades inteligentes priorizam decisões baseadas em dados
O uso de dados é parte essencial do modelo de cidades inteligentes. No caso do orçamento participativo, essas informações ajudam a entender quais são as prioridades da população. Com base nas escolhas feitas nos aplicativos, os gestores podem planejar melhor os investimentos. Isso melhora a qualidade dos serviços públicos e reduz o desperdício de recursos.
Iniciativa do Governo Federal apoia municípios
O Governo Federal tem apoiado a modernização de políticas públicas com foco em cidades inteligentes. A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, por exemplo, orienta os municípios a adotarem soluções digitais, como o orçamento participativo via aplicativos. Já o projeto ANDUS oferece suporte técnico para tornar os processos mais integrados e eficientes. Tudo isso fortalece a gestão pública e amplia a transparência.
Participação digital melhora a relação entre governo e cidadão
Ao adotar o orçamento participativo digital, os gestores mostram que confiam na população. Essa relação fortalece a democracia e melhora a qualidade das decisões públicas. Nas cidades inteligentes, essa prática é vista como uma forma de modernizar a gestão e garantir que os investimentos realmente atendam às necessidades locais.