Em ano eleitoral, o presidente Michel Temer desistiu de enviar ao Congresso a proposta que limita o salário inicial de servidores federais do Poder Executivo.
Sem a medida, o governo vai deixar de economizar R$ 69,8 bilhões em dez anos, de acordo com a previsão oficial.
Sem encaminhar o texto ao Congresso, Temer deixa de lado uma briga com servidores públicos.
Apesar do apoio da área econômica, a proposta sofre resistência na Casa Civil.
Segundo a Folha apurou, a Subchefia de Assuntos Jurídicos, coordenada pelo ministro Gustavo Rocha, posicionou-se contra a iniciativa.
O argumento é que o projeto cria classes distintas de servidores públicos, já que, na prática, profissionais com a mesma função podem receber remunerações diferentes.
Em ano eleitoral, a avaliação do Palácio do Planalto é que dificilmente a proposta seria aprovada pelo Congresso.
Há o receio também de que o envio poderia criar mais um desgaste entre Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Fonte: Folha de São Paulo.
Leia a matéria completa, clique aqui.