No domingo (6/10), notícias divulgaram que Rodrigo Maia, em uma reunião extraoficial no Palácio da Alvorada, teria debatido com o presidente Jair Bolsonaro uma reforma administrativa no serviço público. Entre as medidas, estava previsto o fim da estabilidade. No entanto, em redes sociais, o presidente negou que tenha discutido uma reforma com “[quem] quer que seja”.
A reforma administrativa
Segundo informações do Correio Braziliense e do Diário do Poder, a reforma administrativa pretende, entre outros aspectos, o aumento de tributação sobre servidores e redução de jornadas e salários.
Um dos pontos mais polêmicos seria o fim da estabilidade, redução do número de carreiras, salários alinhados com o setor privado, avaliações mais rigorosas e travas nas promoções.
Um dado levantado mostra que o corte do número de cargos do quadro de pessoal pode evitar a realização de concursos públicos, mesmo com os 127 mil servidores perto de se aposentarem.
Reforma é prometida desde o primeiro semestre
Uma reforma administrativa é discutida desde o início do governo de Jair Bolsonaro. Em junho, o jornal Valor Econômico divulgou que a proposta considera algumas ideias do governo de Michel Temer, com algumas novidades.
O intuito da reforma é melhorar a produtividade e reduzir gastos com pessoal. Na época, as propostas tratariam de reduzir os salários iniciais, o número de cargos no Poder Executivo e aproximar o Executivo das formas de trabalho dos outros poderes.
Bolsonaro diz que nunca discutiu o assunto
Assim que a notícia foi divulgada, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou nas redes afirmando que as informações eram mentiras. De acordo com o presidente, o assunto nunca foi discutido “com [quem] quer que seja”.
Ainda em sua postagem, Bolsonaro afirmou que “querem, a todo custo, agora me colocar contra os servidores”.
Fonte: QConcursos.