De especialista em dormir à viajar: as funções inusitadas de startups e grandes empresas

por Grupo Editores Blog.

 

Ser pago para dormir, via de regra, não é comum. Mas a Emma Colchões, startup que vende colchões na caixa, decidiu contratar especialista no assunto — e com salário mensal de R$ 5 mil. A inscrição vai até o dia 21 de agosto e pode ser feita neste link.

 

As funções do profissional serão: dormir no mínimo 8 horas por dia (quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde), testar os produtos da marca e compartilhar a experiência nas redes sociais.

 

A estratégia, segundo comunicado de Caio Abibe, country manager da Emma Colchões no Brasil, “é provar que uma boa noite de sono é transformadora.” 

 

MARKETING DE INFLUÊNCIA: TESTAR PRODUTO

 

O acordo — e esse é um detalhe importante — é que a pessoa contratada deverá postar, ao menos uma vez por semana, ao longo do contrato de três meses, como está sendo a experiência e a sua opinião sobre os produtos.

 

Ou seja, trata-se da contratação de alguém que também influencie, de alguma forma, as pessoas na internet. O que vai ao encontro da pesquisa feita pela PwC, da qual mostra que 77% dos respondentes disseram que os comentários publicados na internet tiveram impacto na decisão de compra.

 

CARGO INUSITADO: A NOVA ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS

 

Este, no entanto, não é o único cargo inusitado no mercado. Empresas dos mais diversos segmentos atribuem funções para lá de curiosa no quadro de funcionários.

 

É o caso da Jeep, que no início deste ano anunciou o cargo “Chief Freedom Officer” para quem gostaria de viajar pelo Brasil com o novo Jeep Renegade e produzir conteúdo colaborativo sobre o carro. O salário? R$ 150 mil. 

 

“Pela primeira vez, uma pessoa será patrocinada para ser livre. Enquanto muita gente sonha em largar o trabalho para poder viajar e viver novas experiências, o CFO Jeep será selecionado justamente para viver a liberdade ao máximo”, diz Frederico Battaglia, CMO Stellantis South America.

 

O que faz sentido, já que cresce, por exemplo, o número de pessoas que são nômades digitais — que trabalham enquanto viajam.

 

Há alguns anos, a Netflix abriu o processo seletivo destinado a brasileiros para a função de tagger. Basicamente, a pessoa seria responsável por assistir e classificar filmes e séries com tags (palavras-chave) antes de serem publicados.

 

Outro cargo — este tem feito barulho nos últimos anos — é o Chief Happiness Officer (CHO)Trata-se de um especialista em felicidade no trabalho. O Google, por exemplo, implementou a função com o nome de Chief Culture Officer, mas com funções bem parecidas com a do CHO. Neste caso, em tempos de crescimento de Burnout e Great Resignation faz sentido.

 

Fonte: https://www.startse.com/artigos/cargos-inusitados/

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