Reconhecimento facial na gestão pública: entre segurança e sustentabilidade

por Grupo Editores Blog.

O reconhecimento facial tem se tornado uma das principais ferramentas tecnológicas na gestão de cidades brasileiras e globais, com dados de 2025 mostrando que aproximadamente 70% dos governos ao redor do mundo utilizam essa tecnologia em alguma escala significativa. Ou seja, gestores públicos estão apostando nesta inovação como solução para desafios urbanos complexos, desde a segurança pública até o controle de fluxos em espaços públicos.

Além disso, pesquisas globais indicam que 84% das cidades analisadas investem em tecnologias biométricas, incluindo reconhecimento facial, como parte de suas iniciativas de segurança urbana. Dessa forma, países como Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Brasil, México, Argentina, Coreia do Sul, França, Canadá, Filipinas e Taiwan lideram essa transformação digital, exigindo dos auditores fiscais uma análise cuidadosa dos custos e benefícios desses investimentos públicos.

Panorama global: reconhecimento facial em números

A implementação do reconhecimento facial representa um fenômeno mundial na modernização da gestão pública. Em outras palavras, centenas de cidades globalmente, especialmente as maiores metrópoles e capitais, adotaram sistemas inteligentes de vigilância para monitoramento em tempo real.

Logo, no Brasil, mais de 400 cidades já utilizam a tecnologia, monitorando cerca de 87 milhões de pessoas, quase 40% da população nacional. Então, São Paulo investiu R$ 140 milhões para instalar 20 mil câmeras até 2024, enquanto o Rio de Janeiro expandiu sua central Civitas para multiplicar o monitoramento urbano.

Sustentabilidade econômica e social no reconhecimento facial

Por fim, é essencial avaliar a sustentabilidade dos investimentos globais em reconhecimento facial. Dessa maneira, auditores fiscais devem analisar se os recursos aplicados geram retorno efetivo, considerando que 84% das cidades estudadas mundialmente priorizaram essas tecnologias biométricas.

Além disso, a tecnologia pode contribuir para a sustentabilidade urbana ao otimizar recursos de segurança tradicional e melhorar a eficiência operacional. Ou seja, quando bem implementada, oferece economia de recursos a longo prazo, seguindo tendências observadas em países desenvolvidos como Coreia do Sul e Canadá.

Desafios globais na gestão de políticas de vigilância digital

Dessa forma, gestores públicos enfrentam desafios éticos e legais amplificados pela disseminação global da tecnologia. Logo, com 70% dos governos mundiais utilizando reconhecimento facial, surgem questões sobre privacidade, discriminação algorítmica e transparência no uso de dados.

Então, países como França e Reino Unido desenvolveram marcos regulatórios específicos, enquanto o Brasil ainda carece de legislação clara. Em outras palavras, a experiência internacional mostra que a regulamentação adequada é essencial para a sustentabilidade das políticas públicas de vigilância digital.

Recomendações baseadas em experiências internacionais

Para auditores fiscais brasileiros, recomenda-se analisar benchmarks internacionais ao avaliar contratos de reconhecimento facial. Dessa maneira, é possível comparar custos e resultados com as centenas de cidades que já implementaram a tecnologia globalmente.

Além disso, gestores devem considerar as lições aprendidas dos 70% de governos que utilizam a tecnologia, investindo em capacitação técnica e criando comitês de ética. Por fim, o estabelecimento de indicadores baseados em experiências de países como Taiwan e Filipinas permite medir o impacto real na melhoria dos serviços públicos.

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