O livro “Dá pra fazer” é um conjunto de relatos experimentais dos membros da equipe da Assessoria de Inovação em Governo (iGovSP) sobre inovação na gestão pública.
Gestão de projetos ágeis
A autora Isabel de Meiroz Dias afirma que uma ferramenta fundamental para o gestor inovador é uma metodologia de gestão de projetos. Sem elas, não há como garantir que a inovação será entregue dentro dos requisitos definidos, assim como prazo, qualidade e custo.
Governança de projetos, governança de TI e o papel das rotinas
Intuitivamente, criatividade e inovação estão associadas à informalidade, espontaneidade e ausência de regras.
A autora concorda, entretanto, que é necessário um equilíbrio. Ainda que a informalidade seja fundamental para que novas conexões sejam feitas, Isabel não acredita ser possível que inovações floresçam e frutifiquem sem uma infraestrutura ao seu redor.
Gestão de desempenho
A gestão de desempenho é a utilização de indicadores para apoiar as decisões de gestores referente à entrega dos serviços pelos quais são responsáveis.
Metas
A autora afirma que os indicadores não servem apenas para os serviços prestados diretamente pelo governo, mas também para o caso de fornecedores. Eles devem cumprir o estabelecido em contratos, mas é preciso que metas sejam continuamente revistas e adequadas no dia a dia dos serviços.
Participação
Um gestor criativo deve também envolver os demais interessados para colocar em prática uma inovação que faça a diferença.
O Brasil é referência mundial em orçamento participativo, e a experiência pioneira de Porto Alegre hoje já se expande para um grande número de cidades brasileiras. Ou seja, o engajamento é possível.
Participação começa em casa
Para a maior parte das organizações existe ainda um longo caminho para se chegar a uma cultura verdadeiramente colaborativa. Ainda assim, mesmo em uma estrutura ‘quadradinha’ dá para inserir singelos eventos de colaboração que ajudem a suavizar os excessos hierárquicos.
Localismo
Em síntese, localismo se trata de uma preponderância de soluções locais, desenvolvida por grupos relativamente menores e geograficamente próximos, em oposição a decisões tomadas por um organismo central e distante.
Co desenho e coprodução
Uma ideia que é consequência direta da aplicação prática do localismo em gestão pública é a necessidade de se desenvolver serviços locais em conjunto com parceiros de fora do governo.
Isso traz para o centro do debate o co desenho e a coprodução, que versam mais especificamente sobre o envolvimento de cidadãos e usuários no processo de prestação de serviços.
Fonte: resumo do texto indicado no briefing: https://wegov.net.br/praticas-de-inovacao-em-gestao-publica-ebook-da-pra-fazer/