Felicidade não é assunto para ficar em segundo plano. É tema essencial, pesquisado e analisado cientificamente. Nesse estudo o Brasil figura em 49º lugar no ranking feito com 103 países. Esses dados obtidos precisam ser compreendidos de forma ampla pelos países e seus habitantes. Dessa forma, é possível reunir forças na construção de melhores condições de vida no âmbito individual e coletivo da sociedade. Esse tema felicidade foi motivo de pesquisa no relatório mundial da ONU (Organização das Nações Unidas).
Brasil perdeu posições no ranking
Importante destacar que a medição do Relatório Mundial de Felicidade se baseia em sete indicadores principais. Essa avaliação de vida é feita anualmente pelo Gallup. O instituto pergunta aos pesquisados qual nota, entre 0 a 10, eles dariam à sua vida. Ao final, a pontuação de felicidade mundial é calculada a partir da média de três anos das percepções de vida pesquisadas.
Dados dos países dos pesquisados também entram na equação. São eles PIB per capita, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade, apoio social e percepção de corrupção. Em relação ao levantamento feito em 2019, nosso país caiu 13 posições. O destaque nesse tema é a Finlândia, é a 6ª vez que o país nórdico fica como líder no levantamento de felicidade.
Países europeus lideram o Ranking da felicidade
A pesquisa feita nos países analisados busca saber se os participantes sentem-se satisfeitos com cada uma dessas características que o estudo avalia. O resultado mostra que entre os vinte primeiros, há uma presença em peso desses países europeus que, de maneira geral, têm uma população que se encontra numa situação mais favorável, como indicam os organizadores. Esses são considerados os países mais felizes do mundo: 1 – Finlândia 2 – Dinamarca 3 – Islândia 4 – Israel 5 – Países Baixos 6 – Suécia 7 – Noruega 8 – Suíça 9 – Luxemburgo 10 – Nova Zelândia.
Felicidade na América latina
Esse tema felicidade também foi pesquisado na América Latina. As posições de destaque são Uruguai e Costa Rica, assumindo o 28º e o 23º lugar, cada um. Panamá (38º) e Chile (35º) também estão acima da posição do Brasil na lista. Em contraste, países do continente africano ficaram em posições bem no final. Encontram-se distribuídos nas últimas posições Burkina Faso (104ª), Gana (107ª), Namíbia (105ª) e Níger (109ª, o último lugar).
Felicidade possui três elementos importantes
Segundo o Escritor e palestrante Arthur Brooks, professor da Universidade da Harvard, “A felicidade possui três elementos: prazer (o quanto aproveitamos a vida nos momentos de lazer, relaxamento e ócio), satisfação (o que sentimos quando somos recompensados de forma justa por um trabalho bem feito) e terceiro elemento é o propósito. Ele observa que muitas pessoas estão infelizes por não realizarem o trabalho conforme suas vocações. Nesse sentido o enfraquecimento do propósito, prejudica a motivação. Também provoca efeitos negativos na saúde física e mental dos brasileiros. Além de afetar as relações sociais familiares.
Dia Internacional da felicidade
Essencial destacar que existe o Dia Internacional da Felicidade que foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) é comemorado em 20 de março. Implementado desde 2012, com o intuito de estimular políticas públicas a favor desse sentimento, em âmbito mundial. E para fazer valer o significado dessa data, uma das melhores maneiras é refletir sobre esse estado de espírito, sua presença em nossas vidas e como podemos conquistá-lo de maneira efetiva e duradoura.
Felicidade é um conceito amplo
A vida é uma passagem muito rápida que precisa ser apreciada com plenitude e sentido existencial. Os conceitos que cercam a felicidade são de variadas percepções individuais e coletivas, impactam conforme modelos de sociedade, formatos de educação e cultura.
Segundo a psicóloga Heloísa Capelas, especialista em autoconhecimento e inteligência emocional. “Se pensarmos que a felicidade é um sentimento que vem de dentro, já tem o primeiro passo para acessá-la. E para fazer este mergulho interior, o autoconhecimento pode ser o melhor companheiro de jornada”, disse a especialista.
Outro ponto importante ressaltado por Heloísa é viver o presente. “Como o próprio nome já diz, é o melhor que podemos fazer por nós mesmos. “Se não podemos mudar o que já foi e não temos como controlar o amanhã, viver no passado ou no futuro pode despertar grandes gatilhos de depressão e ansiedade”. O mundo é impermanente e a vida não nos dá garantias, existe apenas um momento para sermos felizes: agora”, enfatizou.