Os últimos dias de setembro foram agitados para a Comissão Mista da Reforma Tributária. Isso porque o órgão debateu esta temática com auditores fiscais e, especialmente, com ambientalistas no último dia 24.
Como as propostas em análise estão focadas no consumo e no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), a ideia é buscar o fortalecimento dos governos locais, considerando que a reforma é uma chance de desconcentrar os impostos e criar um novo Pacto Federativo, com uma participação igualitária e enfoque no ISS (Imposto sobre Serviços) – que é de interesse das cidades, em si.
Ademais, a Reforma Tributária também traz a intenção de criar um “Imposto Verde”, que é destinado a reduzir as emissões de carbono realizadas na atmosfera. Assim, proposto por Paulo Guedes, ele seria alocado às organizações que realizarem atividades maléficas ao meio ambiente. Neste contexto, os negócios que mais poluírem serão os que mais irão pagar.
E não apenas isso! Para os especialistas, também se torna importante mitigar os incentivos e subsídios aos setores responsáveis por estes riscos e prejuízos ao meio ambiente. Logo, além de pagarem pelo que estão causando e sofrerem as sanções determinadas, estas companhias também perderão todo o apoio governamental.
Fonte: Grupo Editores do Blog.