A Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo participou nesta quinta-feira (27/11) de operação conjunta do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de São Paulo (CIRA-SP) no combate à fraude fiscal estruturada, sonegação fiscal e ocultação patrimonial juntamente com a Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Procuradoria-Geral do Estado, Receita Federal, Ministério Público e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com o apoio das polícias Civil e Militar de São Paulo.
A Operação Poço de Lobato ocorreu em cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Maranhão) e no Distrito Federal e buscou desarticular um esquema que teria levado à sonegação de impostos da ordem de R$ 26 bilhões em todo o país – deste total, R$ 9,6 bilhões sonegados no Estado de São Paulo. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão relacionados a aproximadamente 190 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas.
“A Secretaria Municipal de Fazenda de São Paulo tem cada vez mais se destacado pela sua atuação no combate às fraudes tributárias estruturadas, sobretudo nos setores de serviços. O setor de serviços, em especial os serviços financeiros, é frequentemente usado como meio para a prática de crimes como lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Não permitiremos que empresas corretas que atuam em São Paulo sejam prejudicadas pela concorrência desleal de empresas que praticam fraudes”, destacou o secretário municipal da Fazenda de São Paulo, Luis Felipe Vidal Arellano.
Os auditores fiscais da Fazenda Municipal de São Paulo participaram da operação de forma integrada às demais forças, referendando a importância do trabalho cooperativo entre as instituições envolvidas e consolidando um modelo colaborativo. O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o promotor de Justiça Alexandre Castilho, um dos coordenadores da Operação Poço de Lobato, agradeceram à Prefeitura de São Paulo pelo apoio à ação.
“Em um momento em que o país avança com a Reforma Tributária, iniciativas como esta demonstram a relevância da construção de fato de um federalismo colaborativo na proteção das bases de arrecadação e na construção de um sistema mais justo, eficiente e alinhado ao combate à sonegação”, afirmou o subsecretário da Receita Municipal de São Paulo, Thiago Rubio Salvioni.


