Como funciona a iluminação pública nas cidades inteligentes

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O Brasil é o 20° país que mais consome energia no mundo, conforme um levantamento realizado pela International Energy Efficiency Scorecard. Nesse caso, o capital energético brasileiro se concentra nas hidrelétricas, fazendo com que a economia de eletricidade resulte em menos desperdício de água. Contudo, cada região precisa se atentar aos seus gastos, buscando reduzir custos enquanto aumenta a eficiência da infraestrutura urbana.

Substituindo o modelo de lâmpadas

As lâmpadas convencionais têm sido substituídas pelo modelo LED, que chega a durar cerca de seis vezes mais. Sua estrutura ilumina áreas mais extensas, dispensando a compra de muitas unidades. Conforme os produtores foram entendendo a demanda desse tipo de material, seu preço também começou a se tornar acessível, facilitando a aquisição por parte dos governos e até a expansão do uso residencial.

Monitoramento contínuo que gera informação

Os postes espalhados pelas cidades inteligentes têm sensores acoplados ligados a uma rede de informação. O sistema consegue interpretar esses dados que são recebidos em tempo real, gerando respostas. Por exemplo, as lâmpadas podem ser acesas automaticamente quando o dispositivo identifica que o céu está escurecendo e esse monitoramento garante que a energia estará sendo usada apenas se for realmente necessário.

 Muito mais do que iluminação

Ainda assim, o conjunto de tecnologias que coletam informações remotamente, propiciam o registro sobre circulação de pedestres, mudanças climáticas, trânsito e outras condições urbanas. A iluminação inteligente é sinônimo de conectividade e processos automatizados avançados que garantem a segurança da população.

O Brasil e suas soluções de energia

Atualmente, há várias empresas no Brasil que oferecem soluções inteligentes em iluminação. No Paraná, em Curitiba, a primeira luminária pública foi inaugurada no mês de julho deste ano. No Centro Cívico Franklin de Freitas a instalação está conectada à uma rede Wi-fi 5G, câmeras de videomonitoramento, sensores de ruído, gestão dos semáforos e reconhecimento facial.